Saúde oral: Prevenir cáries dentárias

Para evitar as cáries, a prevenção tem de começar desde cedo e prolongar-se pela vida fora.

Para uma boa prevenção da cárie é essencial:

  • Adotar uma alimentação rica e variada que forneça cálcio, fósforo, flúor, vitaminas A, B e C: estes nutrientes estão presentes em alimentos como os lacticínios, laranja, limão, legumes de folha verde escura, cenoura, carne e peixe, ovos, feijão entre outros;
  • Limitar a ingestão de açúcares e bebidas açucaradas;
  • Aumentar o consumo de saladas e frutos crus;
  • Praticar uma correta higiene oral e educar os seus filhos a fazerem o mesmo desde pequenos.

A boca, porta de entrada do aparelho digestivo, está exposta a vários fatores que podem ser causadores de doença.

Sendo uma doença infeciosa, de origem microbiana, a cárie dentária origina a destruição localizada e progressiva dos dentes. Numa fase inicial, o esmalte é atingido, sendo poucos os sintomas e podendo por isso este problema passar despercebido no início. Sem tratamento as bactérias prosseguem para a dentina, e, posteriormente a infeção pode mesmo atingir a polpa dentária.

A prevenção da cárie dentária deve iniciar-se o mais cedo possível, logo no período pré-natal, o que passa pela adoção de bons hábitos alimentares pela futura mãe. Importante, também, é evitar a introdução de açúcares ou mel na chupeta ou biberão e iniciar o mais cedo possível a prática de higiene da cavidade oral no recém-nascido e bebé, mesmo antes do aparecimento dos primeiros dentes.

Nas crianças, as principais complicações da cárie são as infeções nos dentes. Inicialmente, estas originam dores, quer ao nível dos dentes e da boca, quer ao nível da faringe e da cabeça. São infeções localizadas, mas que podem aumentar a propensão para infeções respiratórias e digestivas. Quando envolvem a dentição decídua (ou de leite), surge o risco de perda prematura de dentes.

A dor – odontalgia –, assim como a sensibilidade ao frio, ao calor e aos açúcares surgem, na segunda fase, quando a dentina fica exposta. E uma vez agredido a este ponto, o dente já não possui capacidade de regeneração…

Tudo isto pode dificultar a prática de uma alimentação normal, levando à perda de apetite e, a possíveis problemas de nutrição, o que pode provocar alterações do desenvolvimento físico e intelectual, associado a distúrbios do sono.

Saiba mais sobre a cárie em A cárie dentária.

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

Higiene Oral Infantil

Incutir bons hábitos de higiene oral desde pequenino é essencial para uma dentição saudável. É um investimento para a vida.

Mais do que um sorriso bonito, uma dentição bem cuidada é essencial para a correta mastigação dos alimentos, bem como para a articulação dos sons (fala), desenvolvida nos primeiros anos da infância. Há, por isso, que zelar por uma boa higiene oral dos mais pequenos e, sobretudo, incutir-lhes bons hábitos desde cedo.

A preocupação com a dentição do bebé deve começar logo durante a gravidez. A adoção de uma dieta variada e equilibrada por parte das gestantes, é essencial para fornecer ao bebé os nutrientes essenciais para o adequado desenvolvimento da dentição, designadamente cálcio e flúor.

A limpeza da boca do bebé deve tornar-se rotina muito antes do nascimento dos primeiros dentes, devendo passar uma dedeira ou gaze humedecida em água pelas gengivas do bebé, procedimento que deve ser mantido enquanto os dentes forem nascendo.

A partir do momento em que a maioria dos dentes já tiver rompido, inicie o processo de escovagem com uma escova pequena, de cerdas macias e uma pequena quantidade de dentífrico com flúor.

Após os 3 anos, deve-se incentivar a criança a escovar autonomamente os próprios dentes, sempre com supervisão e auxílio de um adulto. Mais tarde, entre os oito e dez anos, a autonomia já deve ser total, embora seja conveniente os pais certificarem-se que a escovagem dos dentes é feita eficazmente e pelo menos duas vezes por dia, preferencialmente após o pequeno-almoço e antes de deitar. Lembre-se que deve trocar as escovas de dentes de toda a família de três em três meses.

Assegurar a saúde oral dos seus filhos passa igualmente por alguns cuidados com a alimentação, não se devendo habituar os mais novos a alimentos com elevado teor de açúcar, sobretudo entre refeições. Também não se deve adicionar mel ou açúcar à chucha nem deixar que a criança utilize o biberão já adormecida, uma vez que qualquer um destes gestos favorece o risco de cáries.

Levar os seus filhos regularmente ao dentista é outro dos hábitos que não deve descurar. A primeira consulta deve ser marcada entre os 6 e os 12 meses de idade do bebé.

Técnica de Escovagem:

  1. Em cada lavagem, use uma quantidade de pasta de dentes adequada à idade do seu filho do tamanho da unha do dedo “mindinho” da mão da própria criança;
  2. Incline a escova de dentes cerca de 45º face à gengiva e comece por escovar a superfície exterior de cada dente (do lado da bochecha) com movimentos suaves para baixo e para cima ou circulares;
  3. Passe depois para a superfície interior dos dentes, escovando com movimentos suaves, para cima e para baixo.
  4. Finalmente, não se esqueça de escovar em ziguezague a superfície dos dentes na zona da mastigação.

Para mais informações e aconselhamento, consulte o seu farmacêutico!

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

Sorriso sem idade: higiene oral

Ter uma boca e dentes saudáveis é essencial em qualquer idade.

Cada idade exige cuidados orais específicos. Esta deve ser uma aposta de longo prazo, com benefícios garantidos no bem-estar e na qualidade de vida. As rotinas de higiene oral são um hábito para a vida inteira, que deve ser cultivado por todos.

Comer, falar e sorrir com conforto e confiança é sempre muito importante, mas os problemas que podem afetar a boca ao longo dos anos são motivo de sobra para não descurar os cuidados dentários na terceira idade.

  • O primeiro passo para uma higiene oral diária preventiva passa por escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia, com uma escova macia e pasta dentífrica fluoretada (entre 1000 a 1500 ppm de flúor). No caso de sentir dificuldade em mover as mãos ou falta de destreza, a escova elétrica é uma opção viável;
  • Em complemento à lavagem dos dentes, devem ser usados escovilhões ou fio dentário para uma limpeza mais eficaz dos espaços entre os dentes, especialmente indicados para a remoção da placa bacteriana interdentária;
  • Quanto às soluções para bochechar, privilegie as que contenham flúor, que previnem igualmente o surgimento da placa bacteriana e das cáries;
  • No caso de sentir a boca seca, informe-se junto do seu farmacêutico, porque existem opções para tratar este problema.

Para quem tem próteses dentárias, a sua higiene e manutenção é determinante e a escovagem também deve ser feita diariamente. Caso sejam próteses fixas, existem escovas, pastas dentífricas, fios dentários e escovilhões apropriados. Já as próteses removíveis devem ser lavadas após as refeições, com escovas e pastas de dentes apropriados para o efeito e outros produtos para evitar a formação de tártaro e manchas. Passe sempre as próteses por água em abundância e remova-as durante o sono, para que a boca descanse, podendo conservá-las em água com desinfetantes apropriados.

Para qualquer questão sobre a sua saúde oral, peça conselho ao seu farmacêutico.

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

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