Benefícios de apanhar sol

Por vezes, não há nada como um dia solarengo para levantar o ânimo! Para além de constituir uma importante fonte de vitamina D e de ser fundamental no crescimento saudável dos ossos, o sol pode ainda, ter uma influência considerável sobre o humor.

Aliás, sabia que alguns médicos defendem que, o facto dos níveis de luz solar serem mais reduzidos nos meses de inverno pode, em algumas pessoas, resultar numa redução da produção de serotonina e numa maior produção de melatonina?

Este fenómeno pode agravar sintomas de depressão e conduzir a um estado de apatia, em algumas situações. Este estado é, por alguns autores, considerado uma perturbação sazonal, sendo uma das formas de tratamento mais utilizadas a terapia com lâmpadas de luz brilhante, cuja intensidade é dez vezes superior à intensidade de uma lâmpada normal. O objetivo é substituir a luz brilhante emitida pelo sol, característica do verão, acreditando-se que pode influenciar a concentração de determinadas substâncias químicas e hormonas no organismo, que afetam a nossa disposição.

Um estudo realizado em 2016 pela Brigham Young University revelou que a duração da luz do dia afeta mais o humor do que fatores como a temperatura, poluição ou chuva. Assim, é normal que muitas pessoas, durante o inverno, possam sentir-se com pouca energia, com uma motivação menor, e com uma sensação de inércia (inatividade), devido ao facto de os dias serem mais curtos (existe menos luz solar).

Embora existam diversos estudos, nem sempre totalmente concordantes, sobre o real efeito do sol no estado de espírito, a verdade é que um dia solarengo merece ser aproveitado da melhor forma. Se costuma sentir-se “em baixo” nos dias cinzentos ou mais curtos, procure reeducar-se e manter o humor e motivação constantes ao longo do ano: pratique atividade física de forma regular, adote uma alimentação rica em vitaminas e em minerais e defina uma lista de prioridades em que tenha tempo para si e para as atividades que gosta. Um suplemento alimentar de vitamina D, se recomendado por um profissional de saúde, pode, em alguns casos, ser uma boa opção. Se ainda assim se sentir recorrentemente infeliz ou com sintomas depressivos não hesite em consultar o seu médico.

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

Insolação: conheça os sinais e saiba como agir

No verão, com a chegada das férias e do calor, aumenta também a exposição não controlada ao sol, o que pode levar a algumas situações de risco, como por exemplo a insolação.

A insolação resulta da exposição prolongada ao calor, num local fechado e sobreaquecido (por exemplo, dentro de um carro fechado, ao sol) ou da exposição prolongada ao sol.

Sinais e sintomas –  como identificar um caso de insolação?

  • Temperatura corporal elevada;
  • Dor de cabeça;
  • Náuseas e vómitos;
  • Tonturas;
  • Confusão e perda parcial ou total de consciência;
  • Pele vermelha e quente, sem suor;
  • Respiração rápida.

Cuidados urgentes

Um caso de insolação requer cuidados médicos imediatos. Quanto mais tarde for tratada, maiores as consequências a nível da sua saúde (pode, por exemplo, provocar danos nos órgãos vitais como o cérebro, coração, rins…). Deve, por isso, dirigir-se imediatamente a um serviço de emergência ou ligar para o número de emergência 112.

No momento, se identificar que alguém apresenta sinais ou sintomas de insolação, deve:

  • Abrigar a pessoa num local fresco, nomeadamente dentro de casa ou à sombra;
  • Despir-lhe a roupa em excesso;
  • Diminuir-lhe a temperatura corporal. Para tal, coloque água à temperatura ambiente por todo o corpo. Utilize, por exemplo, uma toalha, chuveiro…
  • Se a pessoa estiver consciente, dê-lhe água – é importante manter a hidratação;
  • Se estiver inconsciente, coloque a pessoa na posição lateral de segurança (ver imagem abaixo);
  • Vigiar a temperatura da pessoa até que as equipas de emergência cheguem ao local.
Posição lateral de segurança (exemplo)
Se estiver inconsciente, coloque a pessoa na posição lateral de segurança (Fonte: https://www.inem.pt/2017/11/08/gestos-que-salvam-posicao-lateral-de-seguranca-pls)

Especial atenção…

Os idosos, as crianças nos primeiros anos de vida e as pessoas com doenças crónicas (doenças cardíacas, respiratórias, renais, diabetes…) são grupos particularmente vulneráveis ao excesso do calor.

Lembre-se, a melhor forma de evitar a exposição a temperaturas demasiado elevadas é seguir os devidos cuidados de prevenção. Tenha um verão em segurança e proteja a sua saúde!

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

Saúde oral: Prevenir cáries dentárias

Para evitar as cáries, a prevenção tem de começar desde cedo e prolongar-se pela vida fora.

Para uma boa prevenção da cárie é essencial:

  • Adotar uma alimentação rica e variada que forneça cálcio, fósforo, flúor, vitaminas A, B e C: estes nutrientes estão presentes em alimentos como os lacticínios, laranja, limão, legumes de folha verde escura, cenoura, carne e peixe, ovos, feijão entre outros;
  • Limitar a ingestão de açúcares e bebidas açucaradas;
  • Aumentar o consumo de saladas e frutos crus;
  • Praticar uma correta higiene oral e educar os seus filhos a fazerem o mesmo desde pequenos.

A boca, porta de entrada do aparelho digestivo, está exposta a vários fatores que podem ser causadores de doença.

Sendo uma doença infeciosa, de origem microbiana, a cárie dentária origina a destruição localizada e progressiva dos dentes. Numa fase inicial, o esmalte é atingido, sendo poucos os sintomas e podendo por isso este problema passar despercebido no início. Sem tratamento as bactérias prosseguem para a dentina, e, posteriormente a infeção pode mesmo atingir a polpa dentária.

A prevenção da cárie dentária deve iniciar-se o mais cedo possível, logo no período pré-natal, o que passa pela adoção de bons hábitos alimentares pela futura mãe. Importante, também, é evitar a introdução de açúcares ou mel na chupeta ou biberão e iniciar o mais cedo possível a prática de higiene da cavidade oral no recém-nascido e bebé, mesmo antes do aparecimento dos primeiros dentes.

Nas crianças, as principais complicações da cárie são as infeções nos dentes. Inicialmente, estas originam dores, quer ao nível dos dentes e da boca, quer ao nível da faringe e da cabeça. São infeções localizadas, mas que podem aumentar a propensão para infeções respiratórias e digestivas. Quando envolvem a dentição decídua (ou de leite), surge o risco de perda prematura de dentes.

A dor – odontalgia –, assim como a sensibilidade ao frio, ao calor e aos açúcares surgem, na segunda fase, quando a dentina fica exposta. E uma vez agredido a este ponto, o dente já não possui capacidade de regeneração…

Tudo isto pode dificultar a prática de uma alimentação normal, levando à perda de apetite e, a possíveis problemas de nutrição, o que pode provocar alterações do desenvolvimento físico e intelectual, associado a distúrbios do sono.

Saiba mais sobre a cárie em A cárie dentária.

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

Sabe qual o impacto que os ecrãs digitais têm na sua visão?

A crescente utilização de equipamentos tecnológicos como computadores, televisões, tablets e smartphones, significa que um maior número de pessoas olha para ecrãs digitais por mais tempo, o que se reflete num aumento dos casos de Síndrome de Visão de Computador, também conhecida por Tensão Ocular Digital.

Esta síndrome pode afetar até cerca de 90% dos utilizadores de tecnologia digital e engloba um conjunto de problemas relacionados com a visão, muitas vezes ignorados e negligenciados, e que, se persistirem, poderão interferir, por exemplo, no desempenho profissional.

Nos principais grupos de risco encontram-se as crianças (tendencialmente aproximam-se mais do ecrã e têm um menor autocontrolo na utilização destes dispositivos), utilizadores de lentes de contacto, idosos e mulheres após a menopausa (nestes três grupos, o risco é mais elevado, uma vez que têm maior prevalência da síndrome de olho seco).

Pessoas que passam duas ou mais horas contínuas, todos os dias, a utilizar dispositivos com ecrã digital, especialmente quando os usam simultaneamente ou quando mudam repetidamente de um dispositivo para outro, apresentam também maior risco de desenvolver esta síndrome.

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Vista cansada;
  • Dificuldade em focar a visão;
  • Irritação e vermelhidão do olho;
  • Visão turva ou desfocada;
  • Dores de cabeça, pescoço ou de ombros;
  • Olho seco;
  • Lacrimejo.

Tais sintomas podem ser desencadeados por fatores como:

  • Má iluminação – Ambientes muito escuros ou com demasiada luz;
  • O contraste entre a imagem e o fundo, o brilho do monitor, os reflexos neste provocados, as letras e imagens pequenas e “pixelizadas” e a atualização constante da imagem (refresh rate) – Exigem um maior esforço visual;
  • Distância de visualização ao ecrã imprópria;
  • Má postura – Qualquer alteração na postura pode interferir com o equilíbrio óculo-motor;
  • Condições de visão não corrigidas – Como por exemplo hipermetropia, astigmatismo e presbiopia;
  • A redução da frequência do pestanejo – Tarefas que exigem o processamento de informações visuais reduzem a frequência do pestanejo, resultando numa menor lubrificação ocular e consequentemente, numa maior secura dos olhos;
  • Uso de lentes de contacto – A utilização de lentes de contacto é uma das causas de olho seco;
  • Fatores ambientais – A baixa humidade, a presença de ar-condicionado e a temperatura ambiente alta podem contribuir para o desenvolvimento de sintomas de olho seco nos utilizadores de computador;
  • Uma combinação destes fatores.

Caso experiencie estes sintomas, não hesite, fale com o seu médico.

Poderá, contudo, adotar medidas que o podem ajudar a prevenir ou reduzir o impacto que os ecrãs digitais têm nos seus olhos.

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

Higiene Oral Infantil

Incutir bons hábitos de higiene oral desde pequenino é essencial para uma dentição saudável. É um investimento para a vida.

Mais do que um sorriso bonito, uma dentição bem cuidada é essencial para a correta mastigação dos alimentos, bem como para a articulação dos sons (fala), desenvolvida nos primeiros anos da infância. Há, por isso, que zelar por uma boa higiene oral dos mais pequenos e, sobretudo, incutir-lhes bons hábitos desde cedo.

A preocupação com a dentição do bebé deve começar logo durante a gravidez. A adoção de uma dieta variada e equilibrada por parte das gestantes, é essencial para fornecer ao bebé os nutrientes essenciais para o adequado desenvolvimento da dentição, designadamente cálcio e flúor.

A limpeza da boca do bebé deve tornar-se rotina muito antes do nascimento dos primeiros dentes, devendo passar uma dedeira ou gaze humedecida em água pelas gengivas do bebé, procedimento que deve ser mantido enquanto os dentes forem nascendo.

A partir do momento em que a maioria dos dentes já tiver rompido, inicie o processo de escovagem com uma escova pequena, de cerdas macias e uma pequena quantidade de dentífrico com flúor.

Após os 3 anos, deve-se incentivar a criança a escovar autonomamente os próprios dentes, sempre com supervisão e auxílio de um adulto. Mais tarde, entre os oito e dez anos, a autonomia já deve ser total, embora seja conveniente os pais certificarem-se que a escovagem dos dentes é feita eficazmente e pelo menos duas vezes por dia, preferencialmente após o pequeno-almoço e antes de deitar. Lembre-se que deve trocar as escovas de dentes de toda a família de três em três meses.

Assegurar a saúde oral dos seus filhos passa igualmente por alguns cuidados com a alimentação, não se devendo habituar os mais novos a alimentos com elevado teor de açúcar, sobretudo entre refeições. Também não se deve adicionar mel ou açúcar à chucha nem deixar que a criança utilize o biberão já adormecida, uma vez que qualquer um destes gestos favorece o risco de cáries.

Levar os seus filhos regularmente ao dentista é outro dos hábitos que não deve descurar. A primeira consulta deve ser marcada entre os 6 e os 12 meses de idade do bebé.

Técnica de Escovagem:

  1. Em cada lavagem, use uma quantidade de pasta de dentes adequada à idade do seu filho do tamanho da unha do dedo “mindinho” da mão da própria criança;
  2. Incline a escova de dentes cerca de 45º face à gengiva e comece por escovar a superfície exterior de cada dente (do lado da bochecha) com movimentos suaves para baixo e para cima ou circulares;
  3. Passe depois para a superfície interior dos dentes, escovando com movimentos suaves, para cima e para baixo.
  4. Finalmente, não se esqueça de escovar em ziguezague a superfície dos dentes na zona da mastigação.

Para mais informações e aconselhamento, consulte o seu farmacêutico!

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

Proteção solar nas crianças

O Sol é indispensável: desempenha um papel considerável sobre o humor e os seus raios participam na síntese de vitamina D, fundamental para o fortalecimento dos ossos e crescimento saudável das crianças e para a sua saúde em geral.

A pele das crianças é mais fina, frágil e sensível do que a dos adultos e os seus mecanismos de defesa contra o sol são ainda imaturos. Além disso, a transpiração nas crianças é ainda pouco abundante, o que as torna mais sensíveis às variações de temperatura, às queimaduras solares e à desidratação.

Sendo assim, a exposição ao sol deve ser feita segundo algumas regras. Isto porque, além das razões referidas acima a pele mantém, durante anos, a “memória” das queimaduras solares, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças da pele na idade adulta.

A infância é, por isso, um período-chave no relacionamento entre a pele e o sol e é a melhor altura para ganhar bons hábitos. Os gestos, repetidos em conjunto no presente, serão os gestos futuros da criança sendo que os pais têm um papel muito importante na preservação da pele dos seus filhos.

Este cuidado passa por escolher uma proteção solar eficaz contra os raios solares nocivos, respeitando sempre a delicadeza da pele dos mais pequenos:

A proteção solar, nas crianças deve:

  1. Oferecer proteção contra os raios ultravioleta B (UVB), contra os raios ultravioleta A (UVA) e apresentar um fator de proteção solar muito elevado (SPF 50+);
  2. Ser aplicada 30 minutos antes da exposição solar, quer seja na praia ou noutros locais de atividades ao ar livre e mesmo que esteja nevoeiro ou nebulado; Não esquecer a pele que não está exposta (por baixo do fato de banho) e com especial atenção aos lábios, orelhas, mãos, pés, zona atrás dos joelhos, ombros e pescoço. A aplicação deve ser repetida de 2 em 2 horas ou sempre que a criança molhar a pele no mar, piscina ou se transpirar muito;
  3. Estar adaptada ao estilo de vida das crianças: o produto deve resistir à água e à transpiração e, de preferência, ser visível na aplicação, para nenhuma zona do corpo ficar esquecida;
  4. Ter uma elevada tolerância: a fórmula deve ser hipoalergénica, sem álcool e testada sob controlo dermatológico;
  5. Estar adaptada ao tipo de pele da criança: se a pele for muito clara ou facilmente reativa, deverá optar por um cuidado especialmente desenvolvido para peles intolerantes.

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

Sol e Pele – Relação de Risco!

O sol é fundamental para a saúde. É essencial para o desenvolvimento dos ossos, formação de células sanguíneas e funcionamento do sistema imunitário (sistema de defesa do organismo).

No entanto, a par dos benefícios que lhe estão associados, este também pode ser prejudicial para o organismo, nomeadamente para os olhos e para a pele. O próprio bronzeado, que a maior parte das pessoas gosta, não é mais do que uma reação de proteção da pele contra os raios solares.

A cada exposição ao sol, podem acumular-se ainda outras manifestações, como:

O sol emite vários tipos de radiação, que chegam à terra em diferentes quantidades, tendo efeitos distintos na saúde. Assim, a radiação ultravioleta (UV) pode ser de três tipos:

1 – UVA

  • Penetra mais profundamente na pele, sendo responsável pelo fotoenvelhecimento;
  • Representa a maioria da radiação UV que atinge a Terra;
  • Tem uma intensidade constante ao longo de todo o ano – atinge a pele praticamente da mesma forma no verão e no inverno.

2 – UVB

  • É absorvida maioritariamente pela camada mais superficial da pele, contribuindo para alguns tipos de queimadura;
  • Representa uma pequena percentagem da radiação UV que atinge a Terra;
  • A sua incidência aumenta muito durante o verão.

3 – UVC

  • Percentagem muito pequena de radiação que atinge a Terra – é absorvida, na sua maioria, pela camada de ozono.

A quantidade de radiação UVC que atinge a Terra é, efetivamente, muito pequena, mas não no caso da radiação UVA e UVB. Assim, é importante ter em atenção, ao escolher um protetor solar, que este ofereça proteção contra ambas as radiações. O mesmo cuidado deve ser tido na hora de escolher os óculos de sol, já que a radiação solar também se encontra associada, em muitos casos, ao aparecimento de, por exemplo, cataratas. Procure as melhores soluções para si, na sua farmácia!

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

Febre em Bebés e Crianças

Não entre em pânico se o seu filho estiver com febre, esta é um sinal de alerta do organismo que deve manter sob vigilância com a ajuda de equipamentos adequados.

Para verificar se o seu filho está com febre, e qual o valor da temperatura, não basta colocar a mão na testa. Tenha sempre à mão um termómetro. Tem várias soluções ao dispor, para todos os gostos e necessidades. É importante não esquecer que estamos perante uma situação de febre quando a temperatura retal é igual ou superior a 38ºC ou quando a temperatura axilar é igual ou superior a 37,4ºC.

Sejam ainda bebés de colo ou um pouco mais crescidinhas, é normal que o estado febril das crianças seja motivo de preocupação para os pais. No entanto, é possível monitorizar de perto a evolução deste sintoma, com recurso a dispositivos médicos que permitem saber, com maior exatidão, qual o valor da temperatura corporal dos mais pequenos, contando com o auxílio médico, sempre que a situação o exija.

Os termómetros tradicionais são, regra geral, rigorosos mas lentos. Apesar de já não conterem mercúrio, tendo este sido substituído pelo gálio, estão a cair em desuso por serem de vidro. Tenha em atenção, no entanto, que, antes de cada medição, é necessário confirmar que marcam a temperatura corporal normal (36,5º-37º C).

Mais avançados tecnologicamente, exitem os termómetros digitais, que são mais rápidos, igualmente rigorosos e fáceis de ler.

Ainda mais rápidos sãos termómetros por infravermelhos, capazes de medir, em segundos, a temperatura no ouvido ou na zona da têmpora.

Por último, lembre-se de seguir à risca as indicações fornecidas por cada fabricante, e de manter os termómetros limpos e desinfetados, para não originar erros de leitura nem dar origem a contaminações caso a febre seja devida a um processo infecioso.

 

Tomar o pulso à febre

Consoante o seu tipo, os termómetros podem ser utilizados de diferentes formas:

  • Medição na testa ou têmpora – uma das formas de medição mais comuns, em que a temperatura é determinada a partir do calor emitido na zona da testa, onde se localiza a artéria temporal;
  • Medição retal – é a técnica mais adequada nos bebés. Coloca-se a criança de barriga para baixo, no colo ou numa mesa, lubrifica-se a extremidade do termómetro e insere-se no ânus, no máximo 2,5 cm, mantendo-o seguro entre os dedos da mão;
  • Medição oral – coloca-se a ponta do termómetro debaixo da língua e pede-se à criança que feche a boca. É importante que a criança permaneça relaxada, sem falar e seja capaz de respirar pelo nariz;
  • Medição axilar – coloca-se o termómetro na axila, verificando que toca na pele e não no vestuário;
  • Medição auricular – aplica-se a capa protetora no termómetro e insere-se no ouvido da criança, na direção do tímpano. É um método fiável desde que a medição seja efetuada corretamente, pelo que é crucial seguir a técnica adequada.

Para mais informações, consulte o seu farmacêutico!

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

Sorriso sem idade: higiene oral

Ter uma boca e dentes saudáveis é essencial em qualquer idade.

Cada idade exige cuidados orais específicos. Esta deve ser uma aposta de longo prazo, com benefícios garantidos no bem-estar e na qualidade de vida. As rotinas de higiene oral são um hábito para a vida inteira, que deve ser cultivado por todos.

Comer, falar e sorrir com conforto e confiança é sempre muito importante, mas os problemas que podem afetar a boca ao longo dos anos são motivo de sobra para não descurar os cuidados dentários na terceira idade.

  • O primeiro passo para uma higiene oral diária preventiva passa por escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia, com uma escova macia e pasta dentífrica fluoretada (entre 1000 a 1500 ppm de flúor). No caso de sentir dificuldade em mover as mãos ou falta de destreza, a escova elétrica é uma opção viável;
  • Em complemento à lavagem dos dentes, devem ser usados escovilhões ou fio dentário para uma limpeza mais eficaz dos espaços entre os dentes, especialmente indicados para a remoção da placa bacteriana interdentária;
  • Quanto às soluções para bochechar, privilegie as que contenham flúor, que previnem igualmente o surgimento da placa bacteriana e das cáries;
  • No caso de sentir a boca seca, informe-se junto do seu farmacêutico, porque existem opções para tratar este problema.

Para quem tem próteses dentárias, a sua higiene e manutenção é determinante e a escovagem também deve ser feita diariamente. Caso sejam próteses fixas, existem escovas, pastas dentífricas, fios dentários e escovilhões apropriados. Já as próteses removíveis devem ser lavadas após as refeições, com escovas e pastas de dentes apropriados para o efeito e outros produtos para evitar a formação de tártaro e manchas. Passe sempre as próteses por água em abundância e remova-as durante o sono, para que a boca descanse, podendo conservá-las em água com desinfetantes apropriados.

Para qualquer questão sobre a sua saúde oral, peça conselho ao seu farmacêutico.

 

Fonte: Farmácias Portuguesas

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